O desenho biológico do corpo humano obedece às leis da física, assim como os edifícios de uma cidade. A gravidade afeta todas as estruturas ao seu alcance, isto significa dizer que o corpo de um animal deve satisfazer às exigências físicas para caminhar sobre a terra.
Em relação ao segmento do corpo humano chamado tronco, um aspecto que identifica o homem é a presença de um esqueleto ósteo-cartilaginoso no tórax, composto por um sequenciamento de vértebras torácicas e doze costelas de cada lado articuladas dorsalmente com a coluna vertebral (articulações móveis com cápsulas articulares reforçadas externamente por tecido conjuntivo fibroso). Anteriormente a caixa torácica está conectada ao esterno por articulações cartilaginosas. A cintura escapular e a cintura pélvica estão conectadas indiretamente ou diretamente à coluna vertebral. O sequenciamento de vértebras que forma a coluna vertebral, ou o dorso, do ponto de vista evolucionário é a mais basal série de ossos que formam o eixo central do corpo nos cordados. Estes ossos marcam o lugar de origem da “notocorda”, cada um desses tem formato irregular com projeções dorsais e laterais e uma massa óssea arredondada anterior que forma o corpo vertebral. Na coluna vertebral humana se conectam várias camadas musculares responsáveis pela extensão e flexão do tronco. As vértebras individualmente mostram diferenças na forma de acordo com as diferenças nas funções por elas exercidas, isto pode ser chamado de especialização.
O corpo humano que se desloca sobre a terra, ao fazê-lo, executa uma série de movimentos complicados. Para executá-los a criatura viva precisa dirigir os órgãos sensoriais (concentrados na cabeça) para a direção do movimento e desenvolver movimentos hábeis com o pescoço, os membros superiores e os membros inferiores que se deslocam estando um dos pés no ar e o outro apoiado no solo durante a marcha.
Na cintura escapular existe uma articulação móvel anteriormente entre a clavícula e o manúbrio do externo, e entre a escápula e a parte dorsal da caixa torácica (grade costal) existe uma junção muscular conectada indiretamente à coluna vertebral por aponeuroses e fáscias musculares. A região antero-lateral do tronco, abaixo da décima costela, se prende à raiz de implantação do membro inferior, a bacia óssea (formada pelos ossos do quadril e pelo osso sacro), através da articulação da décima segunda vértebra torácica com a primeira vértebra lombar e da quinta vértebra lombar com a primeira vértebra sacral, além, naturalmente, da parede muscular, de constituição estratigráfica, formada pelos músculos oblíquo externo, oblíquo interno, transverso do abdome e o reto abdominal. Este conjunto de miofáscias e ossos formam um cilindro irregular, o tronco com uma abertura estreita superiormente (abertura superior do tórax), e uma abertura inferior ampla e conectada por ligamentos e miofáscias formadoras do assoalho da pelve, que separa a cavidade pélvica do períneo. A parede musculoesquelética do tronco é flexível e tem como funções: a respiração; a proteção de órgãos vitais; serve de conduto para a passagem de estruturas de uma região para outra do corpo (tórax, abdome e pelve); abriga e protege as vísceras torácicas, abdominais e pélvicas; e altera a pressão intra-abdominal quando da contração dos músculos da parede abdominal; promove a contenção e suporte à bexiga urinária, do reto, canal anal e dos órgãos do sistema genital e serve como fixação das raízes dos genitais externos.
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