Este espaço de divulgação científica contribui com uma breve exposição sobre a anatomia do desenvolvimento humano, tendo como objetos de demonstração o acervo da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília coletado nos últimos quarenta anos.
O interesse pelo desenvolvimento humano antes do nascimento é tão antigo quanto a história da nossa espécie, em razão da curiosidade de desvendar os intricados processos pelos quais um bebê se desenvolve a partir de uma única célula.
A ciência contemporânea embora costumeiramente tenha dividido o desenvolvimento humano nos períodos pré-natal (antes do nascimento) e pós-natal (após o nascimento) admite, segundo Moore e Persaud (2008), que a anatomia do desenvolvimento é o campo da embriologia relacionado às mudanças sofridas por células, tecidos, órgãos e o corpo como um todo, a partir de uma célula germinativa de cada genitor, as quais resultarão em um indivíduo adulto. No período pré-natal vários eventos biológicos vão caracterizar diferentes estágios de desenvolvimento embrionário que ocorre até o quinquagésimo sexto dia, seguido pelo período fetal que termina quando o feto está fora do corpo da mãe. As mudanças que ocorrem após o nascimento frequentemente são entendidas como os seguintes períodos: lactância (até um ano), infância, puberdade, adolescência e idade adulta.
O que um organismo chega a ser no curso do seu desenvolvimento é resultante da ação de dois fatores: a herança genética e o ambiente. Nos animais vivíparos, como é o caso dos seres humanos, durante o desenvolvimento embrionário, um órgão especializado (placenta) é elaborado tanto pelos tecidos embrionários como pelos tecidos maternos, e tem por objetivo transferir a nutrição e o oxigênio da mãe ao embrião e ao feto, e os produtos finais do metabolismo do feto para a mãe.
Atualmente se sabe que as características especiais de cada indivíduo, como o tipo de cabelo e a cor dos olhos, depende da constituição genética de cada pessoa. Os avanços científicos nos últimos 150 anos fizeram com que o significado da embriologia, fetologia e teratologia alcançassem grande importância nas Ciências da Saúde, o conhecimento que os médicos e todos os outros profissionais da área da saúde têm do desenvolvimento normal e das causas de anomalias é importante para diminuir o índice de mortalidade embrionária e fetal.
O conhecimento do desenvolvimento estrutural e funcional é essencial para compreender as mudanças fisiológicas que ocorrem no período neonatal.
Referências Bibliográficas:
Moore, K.L.; Persaud, T.V.N. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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